O cenário é mais favorável a fusões e aquisições, diz Kakinoff

Parcerias de compartilhamento de voos podem não ser suficientes para dar conta das mudanças do mercado

O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, sinalizou ontem um futuro mais favorável para fusões e aquisições. Segundo ele, com a retomada de viagens internacionais, as parcerias de codeshare (compartilhamento de assentos) e interline (um passo antes do codeshare) podem dar lugar a movimentos de fusões e aquisições no setor.

“Daqui para frente pode ser o momento de reconsideramos se a abordagem de codeshare e interline é profunda o suficiente para capturar todo o conjunto de sinergias”, disse. Explicou que antes da pandemia qualquer negociação era difícil ante diversas restrições de propriedade de capital das aéreas. “Como a maioria dos países eliminou, há oportunidade de revisitar”, disse. A Gol tem 14 parcerias de codeshare e dezenas de acordos interline.

Um dos movimentos mais fortes de consolidação no mercado foi a tentativa da Azul de comprar a Latam, que está em recuperação judicial. Antes, a Azul chegou a sinalizar intenção de avançar com movimentos de consolidação com a Gol. O presidente do conselho da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, deixou claro em entrevista ao Valor em meados do ano passado que a Gol seria compradora no mercado, não vendedora.

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